Barragem do Rio Pardo: Governo Municipal se reúne com empresa responsável por elaborar projeto da obra.

O engenheiro Walter Queiroz mostra detalhes do projeto aos integrantes do Governo Municipal. 

Assim que estiver concluída, a futura barragem do Rio Pardo deverá ter uma capacidade de acumulação estimada em aproximadamente 330 milhões de metros cúbicos de água – volume suficiente para resolver os problemas de abastecimento não só de Vitória da Conquista, como também de outros municípios localizados no platô. Os trabalhos anteriores ao início da construção da obra estão em pleno andamento, sob a coordenação da Prefeitura Municipal. Exemplo disso foi a reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 7, em que o prefeito Guilherme Menezes recebeu no Gabinete Civil o engenheiro Walter Queiroz. Além de ambos, também participaram da reunião a secretária municipal de Infraestrutura, Deborah Rocha, o chefe de gabinete, Márcio Higino Melo, o engenheiro Roberto Carvalho e o vice-prefeito, Joás Meira. Queiroz é representante da IBI Engenharia Consultiva S/S, grupo que, por ter vencido a licitação aberta pela Prefeitura em 2012, legitimou-se como responsável pela execução dos projetos básico e executivo, documentos indispensáveis para a concretização das obras da barragem do Rio Pardo. Durante a reunião, o engenheiro expôs, aos integrantes do Governo Municipal, detalhes sobre o andamento desse trabalho. O prefeito Guilherme Menezes e a secretária de Infraestrutura, Deborah Rocha, analisam as informações Segundo Queiroz, já foi concluído o projeto básico. Essa primeira etapa consistiu num levantamento da área por onde passa o Rio Pardo, a fim de identificar em qual ponto está o local que oferece melhores condições para a construção da barragem. Foi a etapa anterior ao projeto executivo – que trará informações mais detalhadas sobre o local escolhido: tipos de solo, melhor material a ser empregado na obra e os custos do empreendimento. Busca de investimentos – Agora, o engenheiro está empenhado nos estudos de impacto ambiental e em outro levantamento, cujo objetivo é um rigoroso e detalhado estudo das terras e benfeitorias localizadas na área que será atingida pela obra. “Já executamos 20 por cento desse trabalho”, disse Queiroz, referindo-se a levantamentos topográficos já concluídos. Ao longo deste mês, Queiroz permanecerá em Vitória da Conquista – mais precisamente, na região do distrito de Inhobim – para colher as últimas informações sobre os moradores e suas propriedades rurais. Em seguida, o profissional passará à avaliação econômica e financeira da obra. “Essa etapa será feita no escritório, para que possamos já entregar o projeto executivo”, explicou o engenheiro. De posse do projeto executivo e, consequentemente, da previsão de orçamento, a Administração Municipal poderá se lançar à busca de recursos no Governo Federal. “É um processo fundamental, porque, sem projeto, não se consegue recursos. E o Governo Municipal está se instrumentalizando para conseguir os investimentos necessários para a construção da barragem”, afirmou a secretária Deborah. Queiroz:

O prefeito Guilherme Menezes e a secretária de Infraestrutura, Deborah Rocha, analisam as informações

“Barragem aumentará capacidade produtiva da região” ‘Projeto definitivo’ – “Eu diria que esse é um projeto definitivo para Vitória da Conquista e para os demais municípios do platô”, sintetizou o prefeito Guilherme Menezes, após examinar o mapa com as informações trazidas por Queiroz. Além da resolução do problema de abastecimento hídrico, o engenheiro Roberto Carvalho já antevê outras possibilidades de utilização da água pela comunidade. “A barragem do Rio Pardo será multiuso”, definiu Carvalho. Para ele, a obra possibilitará alternativas como a irrigação, a piscicultura, a geração de energia, o cultivo de plantas frutíferas e o consumo da água pelos animais. “Tudo isso será importante com o benefício e a facilidade da água”, concordou o engenheiro Queiroz. “No momento em que a água for barrada, haverá condições e facilidades para construir projetos de fruticultura para determinadas comunidades. Isso aumentará a capacidade produtiva da região”, argumentou o engenheiro.

Queiroz: “Barragem aumentará capacidade produtiva da região”

Fonte: pmvc.ba.gov.br