segunda-feira, 21 de julho de 2014

ONU pede imediata cessação de hostilidades na Faixa de Gaza


O conselho de Segurança da ONU pediu neste domingo "a imediata cessação de hostilidades" na Faixa de Gaza e expressou sua "séria preocupação" com a escalada da violência na região. Assim disse o presidente rotativo do Conselho de Segurança, o ruandês Eugene Gasana, em uma declaração que leu aos jornalistas após uma reunião de duas horas para analisar a situação nessa região do Oriente Médio. Gasada disse que a declaração que leu para os jornalistas tinha sido escrita pelos representantes do Conselho depois das consultas realizadas em reunião a portas fechadas na sede da ONU. Além disso, esse órgão da ONU faz um apelo para "o respeito das leis humanitárias internacionais, incluindo a proteção dos civis", insistindo na necessidade de conseguir tréguas entre as duas partes por razões humanitárias. Também expressam sua "séria preocupação" com o crescente número de vítimas e diz que o pedido para um cessar-fogo deve se basear nos convênios assinados em novembro de 2012 que permitiram a cessação de hostilidades em Gaza. Nesse sentido, o Conselho de Segurança, segundo a declaração que leu Gasana, agradece os esforços do Egito para que o movimento palestino Hamas e Israel alcancem um cessar-fogo, trabalho na qual está sendo apoiado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. SAIBA MAIS John Kerry viaja ao Cairo para apoiar cessar-fogo em Gaza Netanyahu lamenta mortes, mas diz que ofensiva continuará Faixa de Gaza: dia mais sangrento tem pelo menos cem mortos Hamas diz que sequestrou um soldado israelense Ban está de viagem pelo Oriente Médio a fim de impulsionar com líderes regionais um cessar-fogo, depois que neste domingo se viveu em Gaza o dia mais violento dos últimos dias, com mais de 60 palestinos e 13 soldados israelenses mortos. Ban, que esteve no Catar este domingo, voltou a condenar a violência da ofensiva israelense contra Gaza, e fez apelos para um cessar-fogo. Na capital do Catar, Doha, Ban se reuniu com líderes palestinos e com autoridades catarianas. Depois desta etapa foi para o Kuwait para depois continuar com sua viagem ao Cairo, Jerusalém, Ramala e Amã.

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