sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Os Estados Unidos lançam um ataque contra os jihadistas no Iraque

avião F/A-18
Um avião de combate norte-americano lançou nesta sexta-feira um ataque contra posições jihadistas em Erbil, ao norte do Iraque, segundo confirmou o Pentágono, que acrescentou que é ali que se encontra o pessoal norte-americano. MAIS INFORMAÇÕES Dezenas de milhares de cristãos e iazidistas fogem dos jihadistas Obama autoriza ataques limitados para frear os insurgentes sunitas Washington aprova uma missão de ajuda humanitária no Iraque O Nobel da Paz que não conseguiu acabar com as guerras "Um avião militar dos EUA lançou um ataque contra artilharia do ISIL [Estado Islâmico] que estava sendo utilizada contra as forças curdas que defendiam Erbil", escreveu o porta-voz do Pentágono, John Kirby, em sua conta do Twitter. Dois aviões F/A-18 lançaram 250 quilos de bombas laser guiadas contra postos móveis de artilharia pertencentes a milicianos do EI. A decisão foi tomada pelo comandante da armada norte-americana, Lloyd Austin, depois da autorização do presidente Barack Obama. O ataque foi às 10h45 GMT (7h45 em Brasília), e teve como objetivo os milicianos sunitas do Estado Islâmico que, desde 19 de junho, se fortaleceram no norte da Síria e do Iraque. "Como o presidente [Barack Obama] já deixou claro, o Exército norte-americano seguirá tomando ações diretas contra o Estado Islâmico quando ameaçarem o nosso pessoal", disse Kirbil em um comunicado citado pela Reuters. Na quinta-feira, o presidente norte-americano, Barack Obama, autorizou ataques aéreos ao Iraque para proteger os cristãos e evitar o que qualificou de possível "genocídio" de dezenas de milhares de membros da minoria iazidista, um grupo que reside nas montanhas onde os combatentes do Estado Islâmico ameaçam com a criação de seu Estado. Os EUA abandonaram o Iraque em 2011 após oito anos de missão bélica destinada a derrubar ao ditador Sadam Hussein. Obama tentava deixar um contingente de 5.000 soldados no país após o final do conflito, mas um desencontro diplomático com o Governo de Nouri al Maliki, que se negou a oferecer imunidade aos uniformes norte-americanos, o impediu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário