quarta-feira, 30 de abril de 2014

Começa audiência com Graça Foster para explicar compra de Pasadena


A presidente da Petrobras, Graça Foster, chegou há pouco à Camara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria de Pasadena (EUA), que teria ocasionado perdas contábeis superiores a 500 milhões de dólares à estatal brasileira. A vinda da presidente é um acordo com a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para evitar a convocação do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. A aquisição da refinaria, a um preço final de cerca de 1,250 bilhão de dólares, está sendo investigada pela Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e Ministério Público, além de ser alvo de propostas de comissões parlamentares de inquérito (CPMIs) no Congresso. Na terça-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, disse que o presidente do Senado, Renan Calheiros, deve reunir os líderes das duas Casas do Congresso na próxima terça (6 de maio) para definir que comissão parlamentar de inquérito será instalada: se apenas uma CPI de senadores, ou uma mista (CPMI), formada por deputados e senadores, como querem parlamentares da oposição tanto da Câmara como do Senado. Em depoimento no Senado há duas semanas, Graça Foster reconheceu que “não foi definitivamente um bom negócio”. Entenda o caso Em 2005, a empresa Astra Oil comprou a refinaria de Pasadena. No total, até o ano passado, a estatal brasileira afirma ter gasto quase 2 bilhões de dólares. A presidente Dilma Rousseff, à época ministra da Casa Civil e presidente do conselho de administração da Petrobras, informou em nota que só tomou conhecimento das cláusulas depois de ter autorizado o negócio. Segundo a nota publicada pelo Planalto, o resumo executivo feito pela área internacional, chefiada à época por Nestor Cerveró (que veio à Câmara em 16 de abril), era “técnica e juridicamente falho” por emitir as cláusulas que, se conhecidas, mudariam a decisão do conselho. A empresa soltou na quinta-feira (24) umas perguntas e respostas sobre a compra da refinaria.
FONTE: Câmara dos Deputados

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